A frase que o diretor Marcelo Masagão dá título ao documentário, encontra-se no portão de entrada de um cemitério da cidade paulista de Paraibuna e é revelado nas cenas finais.
Tendo a história como base o diretor Marcelo Masagão, utilizou-se de imagens e sequências fragmentadas, para projetar a banalização da vida e da morte através de trechos de reportagens de TV, materiais de revistas, jornais, clássicos de cinema, capturando as memórias turbulentas do século 20.
Em meio a personagens anônimos, rostos famosos, artistas, cientista, lideres políticos e espirituais, são mesclados nas cenas como forma de mudança de paradigma, nos diferentes níveis sociais e culturais de sua época.
O tema do documentário situa o ser humano em dois pontos: o da busca pelas grandezas que a modernidade do século 20 ofereceu, com todos os seus traumas, desejos, sonhos, aspirações e frustrações, como também leva a pensar sobre a fragilidade do que é ser humano, um ser finito, cheio de idéias infinitas.
Faz uma retrospectiva de um século que marcou a mudança de como o homem, um ser inacabado, pensa e interage com o mundo, com os outros e consigo mesmo; pois é impossível estar no mundo sem fazer cultura, sem fazer história, mesmo que às vezes pelos motivos errados.
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